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terça-feira, 12 de maio de 2015

17º Sarau de Arte Gaúcha

O evento SARAU DE ARTE GAÚCHA está em sua 17ª edição de um "rodeio", classificado nos segmentos de folclore e música, a ser realizado no município de Campo Bom, RS, anualmente. O Sarau, que está inserido no contexto dos maiores eventos culturais do Rio Grande do Sul, teve sua primeira edição no ano de 1993 e é ferramenta indispensável na disseminação das culturas rio-grandenses. Tem por objetivos valorizar o trabalho de importantes CTGs do Estado do Rio Grande do Sul, promover o intercâmbio cultural e histórico entre grupos de todas as regiões do estado, incentivar o cultivo da cultura regional e do tradicionalismo e despertar e aprimorar talentos artísticos individuais.

As inscrições podem ser feita através do site: http://www.festivaiscampobom.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

VOLTAMOS!

Aos poucos seguidores e apoiadores do nosso blog, temos a satisfação de informar que retornamos com a nossa marca Chasque Artístico. Trazendo tudo de informação cultural do nosso Rio Grande do Sul, também informamos que retornamos com novas redes sociais, segue abaixo:

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Twitter: @chasqueat

sexta-feira, 15 de julho de 2011



O Boi Parunã

A raça Parunã é um resultado de acasalamento e incorpora todo o avanço genético das raças Charolês , Characu .
A raça , animal rústico , tolerantes ao calor e resistentes ao carrapato , qualidade do Characu e do Canchim .

Fonte : (IAPAR - instituto agronômico do Parana )

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Curso de danças .

Apenas R$ 30,00 o casal! Início dia 24/07, no CTG Porteira dos Pampas. Formatura 09/09 com "OS SERRANOS".

38º Rodeio Estadual de Santa Cruz do Sul

No parque de eventos de 9 a 11 de Setembro de 2011 , mais de R$ 20 mil em premiação , com provas Artísticas e campeira .

O chimarrão ou mate é uma bebida característica dacultura do sul da América do Sul, um hábito legado pelas culturas quíchua, aymará e guarani. Ainda hoje é hábito fortemente arraigado no Brasil(Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul(principalmente), Mato Grosso do Sul e Mato Grosso(Pantanal) e Rondônia), parte da Bolívia e Chile e em todo o Paraguai, Uruguai e a Argentina.








O chimarrão é montado com erva-mate, geralmente servido quente de uma infusão. Tem gosto que mistura doce e amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de 1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor verde, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos outros mais encorpados, vendidos a diversos preços.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a
cuia, vasilha feita do fruto da cuieira, que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro,prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher. Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista.
O outro talher indispensável é a
bomba ou bombilha, um canudo de cerca de 6 a 9 milímetros de diâmetro, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25centímetros de comprimento em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e na extremidade superior uma piteira semelhante a usada para fumar, muitas vezes executada em bom ouro de lei.




Etiqueta




O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de que alguns aficionados o tomem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isto acaba estabelecendo a
hierarquiasocial dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para a próxima bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais
altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação, já que o primeiro chimarrão é o pior. Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água quente (sobre a mesma erva-mate) antes de passar cuia para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que depois de sugar toda a água, deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente. Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a "cuia roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo. "Os 10 Mandamentos do Chimarrão" é um texto humorístico sobre o chimarrão tomado no sul do Brasil é muito popular na Internet






Historias da Cidade Porto Alegre .

A cidade de Porto Alegre foi fundada pela criação da Freguesia de São Francisco do Porto, em 26 de março de 1772.

Em 24 de Julho de 1773, Porto Alegre passou então a ser a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo.
Teve sua origem em 1732. A maior parte concentrada dos marcos históricos da capital está localizada no centro de Porto Alegre.

No centro é o lugar onde as denominações originais das principais ruas e praças se mantêm intactas, graças ao uso popular.
É no centro da cidade que está “A Paineira”, assim denominada e aceita por todos os habitantes em uma cidade em que há milhares de paineiras, que é o ponto de referência da Rua 7 de setembro.

È uma cidade bastante habitada, chegando a ter uma população total de 1.416.735.
Melhor ainda que ler poesias é ouvir as goelas afinadas de declamadores.

Carrega no volume que daqui tu não sairás sem chorar, ah te garanto!

Amargo

Autoria: Jayme Caetano Braun

Velha infusão gauchesca
De topete levantado
O porongo requeimado
Que te serve de vazilha
Tem o feitio da coxilha
Por onde o guasca domina,
E esse gosto de resina
Que não é amargo nem doce
É o beijo que desgarrou-se
Dos lábios de alguma china!

A velha bomba prateada
Que atrás do cerro desponta
Como uma lança de ponta
Encravada no repecho
Assim jogada ao desleixo
Até parece que espera
O retorno de algum cuera
Esparramado do bando
Que decerto anda peleando
Nalgum rincão de tapera!

Velho mate-chimarrão
As vezes quando te chupo
Eu sinto que me engarupo
Bem sobre a anca da história,
E repassando a memória
Vejo tropilhas de um pêlo
Selvagens em atropelo
Entreverados na orgia
Dos passes de bruxaria
Quando o feiticeiro inculto
Rezava o primeiro culto
Da pampeana liturgia!

Nessa lagoa parada
Cheia de paus e de espuma
Vão cruzando uma, por uma,
Antepassadas visões
Fandangos e marcações
Entreveros e bochinchos
Clarinadas e relinchos
Por descampados e grotas,
E quando tu te alvorotas
No teu ronco anunciador
Escuto ao longe o rumor
De uma cordeona floreando
E o vento norte assobiando
Nos flecos do tirador!

Sangue verde do meu pago
Quando o teu gosto me invade
Eu sinto necessidade
De ver céu e campo aberto
É algum mistério por certo
Que arrebentando maneias
Te faz corcovear nas veias
Como se o sangue encarnado
Verde tivesse voltado
Do curador das peleias!

Gaudéria essência charrua
Do Rio Grande primitivo
Chupo mais um, pra o estrivo
E campo a fora me largo,
Levando o teu gosto amargo
Gravado em todo o meu ser,
E um dia quando morrer,
Deus me conceda esta graça
De expirar entre a fumaça
Do meu chimarrão querido
Porque então irei ungido
Com água benta da raça!!
!